sexta-feira, 29 de junho de 2012

Festa de São Pedro e São Paulo acompanha Igreja há 2 mil anos

Nesta sexta-feira, 29, o Papa Bento XVI fez a proclamação do Angelus, da janela de seu escritório, aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano. A proclamação do Angelus é sempre feita aos domingos e em certos dias festivos para a Igreja.

Neste dia em que se celebra a solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa ressaltou que os apóstolos são chamados colunas da Igreja nascente e que a festa acompanha a história de mais de dois mil anos do povo cristão.

"Testemunhas distintas da fé, eles expandiram o Reino de Deus com seus diversos dons e, no exemplo do Mestre divino, selaram com sangue sua pregação evangélica. O martírio deles é sinal de unidade da Igreja", destacou Bento XVI.

A cidade de Roma escolheu os dois santos como seus padroeiros e a devoção é vista por toda cidade, especialmente na Basílica e na Praça São Pedro e na Basílica de São Paulo Fora dos Muros.

"Mas os Santos Pedro e Paulo brilham não só no céu de Roma, mas no coração de todos os que creem e que, iluminados pelos seus ensinamentos e exemplos, em cada parte do mundo, andam sobre o caminho da fé, da esperança e da caridade”, disse o Papa.

Bento XVI salientou ainda que neste caminho iniciado pelos apóstolos Pedro e Paulo, a comunidade cristã, sustentada pela presença do Espírito do Deus vivo, sente-se encorajada a prosseguir forte e serena sobre a estrada da fidelidade a Cristo e do anúncio do Seu Evangelho aos homens de cada tempo. 


 Angelus de Bento XVI – 29/06/2012
Fonte: Canção Nova Notícias



 Além de festejar a vida destes dois santos, a Igreja também comemora, hoje, o dia do Papa.
Nesta sexta-feira rezemos de modo especial pela vida e santidade do nosso Papa Bento XVI.

Viva o Santo Padre Bento XVI!!!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Entre tantos dominadores, Deus é o único Senhor


Durante a Audiência Geral, Bento XVI centra-se na alegria de São Paulo antes do martírio iminente

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 27 de junho de 2012 (ZENIT.org) - Continuando a sua catequese sobre a oração em São Paulo, durante a Audiência Geral desta manhã, o Papa Bento XVI centrou-se na Epístola aos Filipenses, que destaca o sentido de gratidão a Deus do Apóstolo, também na iminência do martírio (Cf. Fil. 2,27).
Na prisão em Roma, Paulo "expressa a alegria de ser discípulo de Cristo, de poder ir ao seu encontro, até o ponto de ver a morte não como perda, mas como lucro”. De onde podemos tirar a nossa alegria, também numa situação tão trágica?
O segredo de Paulo é aquele de ter "os mesmos sentimentos de Cristo Jesus" (Fil 2,5), ou seja, a humildade, a generosidade, o amor, a obediência a Deus, o dom de si mesmo. É o seguimento total ao Filho de Deus, Caminho, Verdade e Vida.
A música mencionada na Carta aos Filipenses, conhecida pela tradição como carmen Christo (canto por Cristo), "resume todo o percurso divino humano do Filho de Deus e abrange toda a história humana”, explicou o Papa: “do ser na condição de Deus, à encarnação, à morte na cruz e à exaltação na glória do Pai está também implícito o comportamento de Adão, do homem inicial”.
Jesus, Deus feito homem, não vive a sua natureza divina "para triunfar ou para impor a sua supremacia, não o considera como uma posse, um privilégio, um tesouro que deve ser aproveitado". Ao mesmo tempo que assume a “forma de escravo” ("morphe doulos" no original grego da Epístola Paulina), ou seja assemelhou-se aos homens na pobreza, no sofrimento e na morte. Tudo por obediência ao Pai, “até a morte, e uma morte de cruz”, diz São Paulo.
A Cruz ajuda a derrubar o pecado original de Adão, "criado à imagem e semelhança de Deus, pretendeu ser como Deus com as próprias forças, colocar-se no lugar de Deus, e assim perdeu a dignidade original que lhe tinha sido dada”. Jesus fez justamente o contrário: encontra-se na “condição de Deus” mas se abaixa à condição humana “para redimir Adão que está em nós e restaurar a dignidade que o homem havia perdido."
Ao contrário, a lógica humana, também depois do sacrifício redentor de Cristo, "busca muitas vezes a realização de si mesma no poder, no domínio, nos meios poderosos” e o homem insiste “em querer construir com as próprias forças a torre de Babel para conseguir por si mesmo a altura de Deus, para ser como Deus”.
A Encarnação e a Cruz, no entanto, mostram "que a plena realização está em conformar a própria vontade humana naquela do Pai, no esvaziar-se do próprio egoísmo, para preencher-se do amor, da caridade de Deus e assim se tornar realmente capaz de amar os outros”.
Não é "permanecendo fechado em si mesmo" que o homem se realiza. Adão não errou tanto no imitar a Deus, mas na ideia de Deus que “não quer somente grandeza” mas é principalmente “amor que se doa já na Trindade e depois na criação”.
 A ascensão a Deus acontece portanto “na descida do humilde serviço”, essência de Deus que, em Jesus, se inclina para lavar os pés dos discípulos, exortando-os a fazer o mesmo entre eles (cf. Jo 13,12-14 ).
O hino da Carta aos Filipenses, oferece duas direções importantes para a nossa oração: em primeiro lugar que Deus é "o único Senhor” da nossa vida, em meio a tantos “dominadores” que a querem conduzir e dirigir”, o único tesouro pelo qual “vale a pena gastar a própria existência”.
A segunda indicação é dada pela prostração da genuflexão, também física, que deve ser realizada “não por hábito e rapidamente, mas com profunda consciência”, tratando-se de um modo no qual “confessamos a nossa fé nele”, disse o Papa.
No final da catequese, o Santo Padre voltou ao dilema inicial, dando-lhe uma explicação adequada: São Paulo se alegra diante do risco iminente do martírio, porque “nunca tirou o seu olhar de Cristo até o ponto de transformar-se conforme na morte, “na esperança de alcançar a ressurreição dos mortos”  (Fp 3.11).

Fonte: ZENIT.org

Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Hoje, 27 de junho, é uma das festas mais antigas e belas de Nossa Senhora: “Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro”. Jesus é o Perpétuo Socorro. 
A devoção à Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro é universal, conhecida e venerada em todos os continentes do mundo, talvez a mais ampla e conhecida, especialmente no Oriente. No mundo todo são realizadas as famosas Novenas Perpétuas em honra de Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro. Esta novena começou, em  11 de julho de 1922, nos Estados Unidos da América.
O famoso e conhecido quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi pintado em estilo bizantino e representa Nossa Senhora, Mãe de Deus, a Senhora das Dores que socorre seu Filho ainda Menino, assustado diante da visão de São Miguel com o vaso de vinagre à esquerda e São Gabriel com a cruz à direita.
A Criança Divina, assustada diante desses instrumentos de Sua Paixão, refugia-se nos braços de Sua Mãe, agarra em suas mãos e deixa cair a sandália do pé direito. A Mãe o acolhe e o prepara para um dia viver a Paixão redentora da humanidade.
Nossa Senhora tem o semblante coberto de tristeza e resignação e traz na cabeça a coroa de Rainha.
O quadro tem origem desconhecida; segundo um antiga tradição, teria sido pintado por São Lucas, o que não é garantido. Mas, com certeza, se sabe que, desde 1499, é venerado em Roma. Em 1866, o Papa Pio IX o entregou aos padres redentoristas para que divulgassem essa devoção, o que eles fazem ainda hoje. Ela é a Patrona dos Redentoristas. Atualmente, o quadro original se encontra na igreja de São Afonso de Ligório em Roma.
Maria é a Senhora que nos apresenta Jesus, o Perpétuo Socorro da humanidade. Cada cristão precisa tê-la como mãe. Aos pés da cruz, Jesus a entregou ao discípulo amado João, que representa toda a humanidade, cada um de nós, amados de Jesus. “Mãe, eis ai o teu filho; filho, eis ai a tua Mãe”. E o evangelista São João diz que “ele a levou para a sua casa” (Jo 19, 25s).
S. João levou Nossa Senhora para morar com ele naquela casinha no alto das montanhas de Éfeso, a qual existe ainda hoje, na Turquia. Eu já tive a oportunidade de estar ali em peregrinação. Éfeso era a capital da Província Romana da Ásia; ali havia cerca de 300 mil pessoas no tempo em que Nossa Senhora viveu com São João.
Cada um de nós precisa também “levar Maria para sua casa” como Mãe, como Jesus mandou. Se Ele no-la deu aos pés da cruz, com lábios de sangue, é porque nós precisamos dela para nos ajudar na difícil caminhada da vida em busca da nossa salvação. Desprezá-la como Mãe, seria, então, uma ofensa muito grave a Jesus; seria desprezar a última dádiva que Ele nos deixou antes de morrer por nós.
Prof. Felipe Aquino

Oração a Nossa Senhora do Perpétuod Socorro
Ó Mãe do Perpétuo Socorro, nós vos suplicamos, com toda a força de nosso coração, amparar a cada um de nós em vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento; que o vosso olhar esteja sempre atento para não nos deixar cair em tentação; que em vosso silêncio aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai. Intercedei junto ao Pai pela paz no mundo e em nossas famílias. Abençoai todos os vossos filhos e filhas enfermos.
Iluminai nossos governantes e representantes, para que sejam sempre servidores do grande povo de Deus. Concedei-nos ainda muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias para a maior difusão do reino de vosso Filho Jesus Cristo. Enfim, derramei nos corações dos vossos filhos e filhas a Vossa bênção de amor e misericórdia. Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e principalmente na hora da morte. Amém.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

terça-feira, 26 de junho de 2012

São Josemaria Escrivá de Balaguer

 

“Nem todos podem chegar a ser ricos, sábios, famosos...Em contrapartida, todos – sim, “todos” – estamos chamados a ser santos.” (s.125)


 Hoje a Igreja celebra a memória de São Josemaría Escrivá!
Josemaria Escrivá nasceu em Barbastro (Huesca, Espanha), em 9 de janeiro de 1902. Seus pais chamavam-se José e Dolores. Teve cinco irmãos: Carmen (1899-1957), Santiago (1919-1994) e outras três irmãs menores do que ele, que faleceram ainda pequenas. O casal Escrivá deu aos seus filhos uma profunda educação cristã.

Em 1915, a indústria de tecidos do pai abre falência, e ele tem de mudar-se para Logronho, onde encontrou outro emprego. Nessa cidade, Josemaria dá-se conta pela primeira vez da sua vocação: depois de ver umas pegadas na neve dos pés descalços de um religioso, intui que Deus deseja alguma coisa dele, embora não saiba exatamente o quê. Pensa que poderá descobri-lo mais facilmente se se fizer sacerdote, e começa a preparar-se, primeiro em Logronho e, mais tarde, no seminário de Saragoça.


Seguindo um conselho de seu pai, cursa na Universidade de Saragoça a Faculdade de Direito, como aluno livre. Seu pai morre em 1924, e ele fica como chefe de família. Recebe a ordenação sacerdotal em 28 de março de 1925 e começa a exercer o ministério numa paróquia rural e depois em Saragoça.


Em 1927, transfere-se para Madrid, com permissão do seu bispo, a fim de doutorar-se em Direito. Ali, no dia 2 de outubro de 1928, Deus faz-lhe ver a missão que lhe vinha inspirando havia anos, e funda o Opus Dei. A partir desse momento, passa a trabalhar com todas as suas forças no desenvolvimento da fundação que Deus lhe pede, ao mesmo tempo que continua a exercer o ministério pastoral que lhe fora encomendado naqueles anos, e que o punha diariamente em contato com a doença e a pobreza dos hospitais e bairros populares de Madrid.


Quando eclode a guerra civil, em 1936, encontra-se em Madrid. A perseguição religiosa obriga-o a refugiar-se em diferentes lugares. Exerce o seu ministério sacerdotal clandestinamente, até que consegue sair de Madrid. Depois de atravessar os Pireneus até o sul da França, instala-se em Burgos.


Quando termina a guerra, em 1939, volta a Madrid. Nos anos seguintes, dirige numerosos retiros espirituais para leigos, sacerdotes e religiosos. Nesse mesmo ano de 1939, conclui os estudos de doutorado em Direito.


Em 1946, fixa a sua residência em Roma. Obtém o Doutorado em Teologia pela Universidade Lateranense. É nomeado consultor de duas Congregações vaticanas, membro honorário da Pontifícia Academia de Teologia e Prelado de honra de Sua Santidade. Acompanha com atenção os preparativos e as sessões do Concílio Vaticano II (1962-1965) e mantém um relacionamento intenso com muitos padres conciliares.


De Roma, faz numerosas viagens a diversos países europeus para impulsionar o estabelecimento e a consolidação do Opus Dei nesses lugares. Com o mesmo objetivo, realiza entre 1970 e 1975 longas viagens até o México, a Península Ibérica, a América do Sul e Guatemala, e nelas também tem reuniões de catequese com grupos numerosos de homens e mulheres.


Falece em Roma no dia 26 de junho de 1975. Vários milhares de pessoas, entre elas muitos bispos de diversos países - quase um terço do episcopado mundial -, solicitam à Santa Sé a abertura da sua causa de canonização.


No dia 17 de maio de 1992, João Paulo II beatifica Josemaria Escrivá. Proclama-o santo dez anos depois, em 6 de outubro de 2002, na Praça de São Pedro, em Roma, diante de uma grande multidão. «
Seguindo as suas pegadas», disse o Papa nessa ocasião na sua homilia, «difundam na sociedade, sem distinção de raça, classe, cultura ou idade, a consciência de que todos estamos chamados à santidade». 

Oração
Ó Deus, que, por mediação da Santíssima Virgem Maria, concedestes inumeráveis graças a São Josemaria, sacerdote, escolhendo-o como instrumento fidelíssimo para fundar o Opus Dei, caminho de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres cotidianos do cristão, fazei que eu saiba também converter todos os momentos e circunstâncias da minha vida em ocasião de Vos amar, e de servir com alegria e com simplicidade a Igreja, o Romano Pontífice e as almas, iluminando os caminhos da terra com o resplendor da fé e do amor. Concedei-me por intercessão de São Josemaria o favor que Vos peço...(peça-se). Assim seja.

Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

São Josemaria Escrivá, rogai por nós!

domingo, 24 de junho de 2012

Papa dedica Angelus a João Batista

Neste domingo, 24, a Igreja Católica celebra a solenidade do nascimento de São João Batista. Com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo a quem a liturgia celebra o nascimento e isso acontece, como explica o Papa Bento XVI, porque ele está intimamente ligado ao mistério da Encarnação do Filho de Deus.

O Santo Padre dedicou então, o Angelus deste domingo a João Batista, que foi o percursor de Jesus.

“Os quatro Evangelhos dão grande destaque à figura de João Batista, aquele profeta que conclui o Antigo Testamento e inaugura o Novo, indicando em Jesus de Nazaré o Messias, o Consagrado do Senhor”, ressalta Bento XVI.

O próprio Jesus fala de João Batista dizendo: “É dele que está escrito: ‘Eis que eu envio meu mensageiro diante de ti para te preparar o caminho’. Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior que ele” (Mt 11,10-11).

E animado pelo Espírito Santo, Zacarias assim falou sobre a missão do filho: “E tu, menino, serás profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados” (Lc 1,76-77).

“Tudo isso se manifestou trinta anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias”, explicou o Pontífice.

Por isso, João é chamado de “Batista”, isto é “Batizador” (cfr Mt 3,1-6). E um dia, o próprio Jesus vai até João para se deixar ser batizado. João primeiramente se negou, mas depois concorda, e vê o Espírito Santo posar sobre Jesus e ouve a voz do Pai celeste que o proclama Seu Filho (cfr Mt 3,13-17).

“Mas a sua missão não estava ainda cumprida: pouco tempo depois, ele foi convidado a preceder Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Erodes e, assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que primeiro reconheceu e anunciou publicamente”, destaca Bento XVI. 


São João Batista, rogai por nós!
 
 Angelus de Bento XVI – 24/06/2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

São Luís Gonzaga



 Um Santo que fez, desde cedo, a vontade de Deus.

Considerado o "Patrono da Juventude", São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione. Recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a ser príncipe. Sua família tinha muitas posses mas, graças ao amor de Deus, Luís - desde cedo - deixou-se possuir por esse amor.

Deixar-se amar por Deus é fonte de santidade.


Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Ali descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação.


Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.


Com pouco mais de vinte anos, faleceu de uma peste que havia se espalhado em Roma.


Oração a São Luis Gonzaga.

São Luiz Gonzaga que vivestes a vossa juventude, buscando agradar a Deus e ao próximo, através de uma vida de castidade e pureza de coração, olhai para a nossa juventude e conservai nela os sentimentos de nobreza de alma, que sempre animaram a vossa vida.
Que os jovens sempre encontrem o caminho da verdade e do bem, seguindo os apelos de Deus, vivendo com alegria e entrega de sua vocação.
Sejai sempre para eles, o modelo de seguidor de Cristo, no amor total e exclusivo, em favor de Seu Reino. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.


São Luís Gonzaga, rogai por nós!

domingo, 17 de junho de 2012

O Amor de Deus transforma tudo, enfatiza Bento XVI


Neste domingo, 17, às 12h (pelo horário de Roma), o Papa Bento XVI fez a proclamação do Angelus, da janela de seu escritório, aos peregrinos e fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

A eles, o Santo Padre lembrou que é a potência do Amor de Deus que transforma tudo aquilo que pode parecer insignificante aos olhos do mundo.

“Assim é o Reino de Deus: uma realidade humanamente pequena, composta por quem é pobre de coração, por quem não confia na própria força, mas naquela do amor de Deus, por quem não é importante aos olhos do mundo; e ainda, justamente através da ruptura deles, explode a força de Cristo e transforma aquilo que é aparentemente insignificante”, disse.

Cada cristão sabe bem que pode fazer tudo aquilo que puder, mas que o resultado final depende de Deus. Para o Santo Padre, esta consciência é o sustenta no cansaço de cada dia, especialmente nas situações difíceis.

Bento XVI lembrou aquilo que escreve Santo Inácio de Loyola: “Aja como se tudo dependesse de você, sabendo bem que, na realidade, tudo depende de Deus”.

Como uma pequena semente

A liturgia deste domingo, oferece duas breves parábolas de Jesus: a da semente que cresce por si próprio e que da semente de mostarda (cfr Mc 4,26–34). O Papa explica que nas duas parábolas, isso representa um ‘crescimento’ e um ‘contraste’: o crescimento que vem graças a um dinamismo inserido na própria semente e o contraste que existe entre a pequenez da semente e a grandeza daquilo que produz.

“A mensagem é clara: o Reino de Deus, também exige nossa colaboração, é antes de tudo, dom do Senhor, graça que precede o homem e suas obras. A nossa pequena força, aparentemente impotente diante dos problemas do mundo, se colocada naquela de Deus, não teme obstáculos, porque certa é a vitória do Senhor”, ressalta o Pontífice.

Para o Santo Padre, é a experiência deste milagre de amor que faz cada um ser mais otimistas, apesar das dificuldades, sofrimentos e o mal que encontramos.

“A semente germina e cresce, porque o que a faz crescer é o amor de Deus. A Virgem Maria, que acolheu como ‘terra boa’ a semente da Palavra divina, reforça em nós essa fé e esta esperança”, concluiu.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

A festa do Sagrado Coração de Jesus

                           Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim!

 A Igreja celebra a Festa do Sagrado Coração de Jesus na sexta-feira da semana seguinte à Festa de Corpus Christi. O coração é mostrado na Escritura como símbolo do amor de Deus. No Calvário o soldado abriu o lado de Cristo com a lança (cf. João 19,34). Diz a Liturgia que “aberto o seu Coração divino, foi derramado sobre nós torrentes de graças e de misericórdia”. Jesus é a Encarnação viva do Amor de Deus, e seu Coração é o símbolo desse Amor. Por isso, encerrando uma conjunto de grandes Festas (Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi), a liturgia nos leva a contemplar o Coração de Jesus. 

Este sagrado Coração é a imagem do amor de Jesus por cada um de nós. É a expressão daquilo que São Paulo disse: ”Eu vivi na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2,20). É o convite a que cada um de nós retribua a Jesus este amor, vivendo segundo a Sua vontade e trabalhando com a Igreja pela salvação das almas.

Muitos Santos veneraram o Coração de Jesus. Santo Agostinho disse: “Vosso Coração, Jesus, foi ferido, para que na ferida visível contemplássemos a ferida invisível de vosso grande amor”. São João Eudes, grande propagador desta devoção no século XVII, escreveu o primeiro ofício litúrgico em honra do Coração de Jesus, cuja festa se celebrou pela primeira vez na França, em 20 de outubro de 1672.

Jesus revelou o desejo da Festa ao seu Sagrado Coração à religiosa Santa Margarida Maria Alacoque, na França, mostrando-lhe o “Coração que tanto amou os homens e é por parte de muitos desprezado”. S. Margarida teve como diretor espiritual o padre jesuíta S. Cláudio de la Colombière, canonizado por João Paulo II, e que se incumbiu de progagar a grande Festa.

O Papa Pio XII afirmou que tudo o que S. Margarida declarou “estava de acordo com a nossa fé católica”. Este foi um grande sinal a mais da misericórdia e da graça para as necessidades da Igreja, especialmente num tempo em que grassava a heresia do jansenismo (do bispo francês Jansen) que ensinava uma religião triste e ameaçadora.
O Papa Clemente XIII aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus e Pio X, dia 23 de agosto de 1856, estendeu a Festa para toda a Igreja a ser celebrada na sexta-feira da semana subseqüente à festa de Corpus Christi. O papa Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Paulo VI disse certa vez que ela é garantia de crescimento na vida cristã e garantia da salvação eterna.
Entre as Promessas que Jesus fez à Santa Margarida está a das Nove Primeiras Sextas Feiras do mês: aos fiéis que fizerem a Comunhão em nove primeiras sextas-feiras de cada mês, seguidas e sem interrupção, prometeu o Coração de Jesus a graça da perseverança final, o que significa que a pessoa nunca deixará a fé católica e buscará a sua santificação. São as chamadas Comunhões reparadoras a Jesus pela ofensa que tantas vezes seu Sagrado Coração é tão ofendido pelos homens.

Pio XII disse: “Nada proíbe que adoremos o Coração Sacratíssimo de Jesus Cristo, enquanto é participante e símbolo natural e sumamente expressivo daquele amor inexaurível em que, ainda hoje, o Divino Redentor arde para com os homens”.

Essas são as Promessas que Jesus fez:

“No extremo da misericórdia do meu Coração onipotente, concederei a todos aqueles que comungarem nas primeiras sextas feiras de cada mês, durante nove meses consecutivos a graça do arrependimento final. Eles não morrerão sem a minha graça e sem receber os SS. sacramentos. O meu coração naquela hora extrema ser-lhe-á seguro abrigo”.

As outras promessas do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque:

1 - Conceder-lhe-ei todas as graças necessárias ao seu estado.
2 - Porei a paz em suas famílias.
3 - Consolá-los-ei nas suas aflições.
4 - Serei seu refúgio na vida e especialmente na hora da morte.
5 - Derramarei copiosas bênçãos sobre suas empresas.
6 - Os pecadores encontrarão no meu Coração a fonte, oceano infinito de misericórdia.
7 - Os tíbios se tornarão fervorosos.
8 - Os fervorosos alcançarão rapidamente grande perfeição.
9 - Abençoarei os lugares onde estiver exposta e venerada a imagem do meu Coração.
10 - Darei aos sacerdotes a força de comover os corações mais endurecidos.
11 - O nome daqueles que propagarem esta devoção ficará escrito no meu Coração e de lá nunca será apagado.

Ato de Consagração ao Sacratíssimo Coração de Jesus
Eu (o seu nome), Vos dou e consagro, oh Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar.
Tomo-Vos, pois, ó Sagrado Coração, por único bem do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida e meu asilo seguro na hora da morte.
Sê, ó Coração de bondade, a minha justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim a Sua justa cólera.
Ó Coração de amor, deposito toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de Vossa bondade! Extingui em mim tudo o que possa desagradar-Vos ou que se oponha à Vossa vontade.
Seja o Vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-Vos nem separar-me de Vós. Suplico-Vos que o meu nome seja escrito no Vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha vida em viver e morrer como vossa escrava.
 (De Santa Margarida Maria Alacoque)

Jesus, manso e humilde de Coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso!
Doce Coração de Jesus, fazei que eu vos ame cada vez mais!


Fonte: Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Santo Antônio de Pádua

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do "Pobre de Assis", o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Namorar certo para dar certo

 
 
 Seja amigo da pessoa com quem você pretende se casar





A experiência prova que namorar certo dá certo. Mas como namorar certo? Talvez seja esta a principal questão para quem deseja viver um namoro cristão. A Palavra de Deus diz em Eclesiástico 3 que: “há um tempo para cada coisa debaixo do Céu...”. E acrescenta que não há nada melhor para o homem do que viver bem cada coisa ao seu tempo.

A fase do namoro é o tempo propício para se conhecer o outro. Entrar na história um do outro, descobrir os gostos, conhecer os sonhos, compreender as lutas, passear de mãos dadas, rezar o terço, cultivar a amizade, abraçar, beijar, mas sem ir muito além disso. Uma vez que depois do namoro vem o noivado com aquilo que lhe é próprio. É no noivado, por exemplo, que se vive o envolvimento maior entre as famílias de ambos e os compromissos mais concretos quanto ao futuro do casal na preparação da casa e a organização do casamento também faz parte dessa etapa. Depois, sim, vem o tão sonhado dia do casamento e, com ele, abre-se um novo horizonte, no qual a vida a dois trará a feliz descoberta do amor que se realizar na doação de um ao outro a cada dia e para sempre.
Tudo isso é lindo, e é plano de Deus para quem tem vocação ao matrimônio, mas é preciso viver bem cada coisa a seu tempo, para experimentar a verdadeira felicidade. Querer desfrutar das etapas fora do momento, certamente não trará bons resultados. Com a natureza aprendemos muito, inclusive que é preciso esperar o tempo certo para colher os frutos mais saborosos. Se tirarmos uma laranja ainda verde do pé, provavelmente perderemos toda a doçura que ela poderia nos oferecer no futuro. Na vida não é diferente e a responsabilidade é ainda maior.

Quando o assunto é namoro, digo-lhe, que vale a pena esperar cada instante, mês ou até anos para ver os desígnios de Deus se realizando em sua vida por intermédio do matrimônio com a pessoa certa, no momento certo.
 Seja amigo (a) da pessoa com quem você pretende se casar. “Gaste tempo” conhecendo sua história, seus sonhos, seus gostos, sua alma... Não tenha pressa na conquista, o amor é provado também pelo tempo. E seja qual for o motivo de sua espera ou a etapa em que se encontra hoje, procure dar sentido a este tempo.
Uma coisa é certa: Deus quer sua felicidade e não está alheio às suas necessidades. Enquanto espera, procure descobrir e apreciar a beleza que está à sua volta e abra-se às novidades que a vida lhe oferece. Abra-se aos relacionamentos, seja acolhedor (a), procure ser agradável, preste atenção nas pessoas, exalte as virtudes de quem está à sua volta, não pare nos defeitos, ninguém é perfeito neste mundo e é o amor que nos faz vencer os limites.
Nossa espera precisa ser confiante e ativa. Investir na cura interior, por exemplo, é uma ótima dica para quem deseja namorar certo para dar certo. Leia a respeito do assunto, escute as pessoas e não desanime, nem se deixe vencer pelo cansaço, espere de boa vontade com os olhos fixos no Senhor.
"Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças" (Isaías 40, 31a).
Lembra-se de que o tempo de Deus é diferente do nosso, por isso fique atento (a), hoje mesmo Ele pode lhe fazer uma ótima surpresa.

sábado, 9 de junho de 2012

O Apóstolo do Brasil

Memória do Beato José de Anchieta



 Neste sábado, 09 de junho, se celebra a memória do Beato José de Anchieta considerado o “Apóstolo do Brasil”, a favor dos humilhados e ofendidos indígenas cuja história pode ser contemplada no Santuário Nacional de Anchieta, no Espírito Santo.
José De Anchieta nasceu a 19 de março de 1534 em Tenerife, nas Ilhas Canárias. Tendo entrado na Companhia de Jesus, foi enviado às missões do Brasil. Dedicou sua vida à evangelização das plagas brasileiras. Em 1595, o sacerdote conclui a primeira obra literária do país, a "Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil", que inclui um dicionário português-tupi-guarani, impresso em Coimbra e depois, um catecismo.
Aos 18 anos, decidiu-se pela obra evangelizadora do Novo Mundo e inscreveu-se para participar de uma missão, que saiu de Portugal em 1553. Em Salvador, Anchieta tem sua primeira tarefa no Brasil: ajudar na organização do Colégio de Jesus.
No núcleo histórico da atual cidade de Anchieta, antiga aldeia de Reritiba localiza-se o Santuário Nacional de Anchieta, em uma encosta do morro do Rio Benevente, litoral sul do Espírito Santo, a 80 km da capital, Vitória.
Enquanto obra arquitetônica, o Santuário é uma construção jesuítica do Brasil Colônia. Foi erguido entre meados do século 16 e início do século 17.
O Conjunto Jesuítico de Anchieta destaca-se pela importância que teve no processo de inculturação religiosa dos índios puris e tupiniquins, conduzido pela Companhia de Jesus no tempo da Colônia, modelo considerado pioneiro no Brasil; mas também por ter sido o lugar escolhido pelo sacerdote José de Anchieta para viver os últimos anos de sua vida.
É possível ver a cela onde Pe. Anchieta hospedou-se muitas vezes em suas passagens pela localidade. Nela, recuperava-se dos desgastes físicos causados pelas longas viagens que fazia sempre a pé, a fim de preparar e fortalecer as comunidades indígenas. Nela, ele faleceu no dia 9 de junho de 1597.
Hoje, a cela abriga um pedaço do osso da tíbia do beato José de Anchieta, que pertencia, desde o ano de 1759, ao governo do Espírito Santo. A relíquia foi devolvida em 1888 aos jesuítas, que a levaram para Nova Friburgo, RJ. Voltando a residir em Anchieta, os jesuítas trouxeram de volta, em1944, arelíquia do Beato, cuja proteção ainda hoje invocam, para dar continuidade à obra missionária daquele que foi considerado “O Apóstolo do Brasil”.
José de Anchieta faleceu em 9 de junho de 1597. Era chamado de 'paizinho' pelos indígenas; agora é chamado de "Pai da pátria" pela CNBB. Reconhecidamente, Anchieta é um dos pilares da civilização brasileira.


Beato José de Anchieta, rogai por nós!

Fonte: ZENIT O Mundo Visto De Roma

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Papa destaca valor da Adoração Eucarística

O Papa Bento XVI presidiu a Missa da Solenidade de Corpus Christi nesta quinta-feira, 7, na Basílica de São João de Latrão, em Roma. Milhares de fiéis participaram da Celebração e da procissão até a Basílica de Santa Maria Maior, logo após a Missa.

Na homilia, o Papa destacou que é importante manter vivo “o sentido da presença constante de Jesus no meio de nós e conosco, uma presença concreta, próxima, entre as nossas casas, como 'Coração pulsante' da cidade"

O Santo Padre explicou dois aspectos do Mistério Eucarístico, ligados entre si: o culto da Eucaristia e sua sacralidade. Sobre o valor do culto eucarístico, o Papa deteve-se sobre o sentido e importância da adoração ao Santíssimo Sacramento.

Uma interpretação parcial do Concíclio Vaticano II restringiu a Eucaristia ao momento celebrativo, da Santa Missa. Segundo Bento XVI, foi "muito importante reconhecer a centralidade da celebração, em que o Senhor convoca o seu povo e o reúne em torno da dúplice Ceia da Palavra e do Pão da vida, o nutre e o une a Si na oferta do Sacrifício". Porém, embora essa valorização da assembleia litúrgica seja válida, ela deve ser reinserida no justo equilíbrio.

O destaque dado à Santa Missa acabou sacrificando o valor da Adoração Eucarística, como ato de fé e oração dirigido ao Senhor Jesus presente na Eucaristia. "De fato, concentrando toda a relação com Jesus Eucaristia somente no momento da Santa Missa, corre-se o risco de esvaziar de Sua presença o restante do tempo e do espaço existenciais".

O Papa ressaltou que é errado contrapor a celebração e a adoração, como se estivessem em concorrência uma com a outra. O que acontece é precisamente o contrário. "O culto do Santíssimo Sacramento constitui o 'ambiente' espiritual dentro do qual a comunidade pode celebrar bem e em verdade a Eucaristia. Somente se for precedida, acompanhada e seguida por essa atitude interior de fé e de adoração, a ação litúrgica poderá expressar seu pleno significado e valor", explicou.

Bento XVI enfatizou: "O encontro com Jesus na Santa Missa se realiza realmente e plenamente quando a comunidade é capaz de reconhecer que Ele, no Sacramento, habita a sua casa, nos aguarda, nos convida à sua ceia e, a seguir, depois que a assembleia se desfaz, permanece conosco, com a sua presença discreta e silenciosa, e nos acompanha com a sua intercessão, continuando a recolher os nossos sacrifícios espirituais e a oferecê-los ao Pai".

O Santo Padre insistiu que não se podem separar comunhão e contemplação. "Para comunicar realmente com outra pessoa devo conhecê-la, saber estar em silêncio ao seu lado, ouvi-la, olhá-la com amor. O verdadeiro amor e a verdadeira amizade vivem sempre desta reciprocidade de olhares, de silêncios intensos, eloquentes, repletos de respeito e de veneração, de modo que o encontro seja vivido profundamente, de modo pessoal e não superficial".

Sobre a sacralidade da Eucaristia, o Papa explicou que o centro do culto cristão não está nos ritos e sacrifícios antigos, mas sim no próprio Cristo, no seu mistério pascal. "Desta novidade fundamental não se deve concluir que o sagrado não existe mais, mas que encontrou sua realização em Jesus Cristo, Amor divino encarnado", disse.

Jesus não aboliu o sagrado, ressaltou Bento XVI, Ele o levou ao cumprimento, inaugurando um novo culto, plenamente espiritual. Em todo o caso, "enquanto vivemos no tempo, precisamos de sinais e ritos, que desaparecerão somento no fim, na Jerusalém Celeste".

Por fim, o Papa sublinhou que "o sagrado possui uma função educativa, e seu desaparecimento inevitavelmente empobrecerá a cultura, de modo particular a formação das novas gerações".


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Solenidade de Corpus Christi

Nesta quinta-feira, 07, nós Católicos, em todo o mundo, comemoramos o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”. 

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, nas palavras do Papa Bento XVI, "convida-nos a contemplar o mistério supremo da nossa fé: a Santíssima Eucaristia, presença real do Senhor Jesus Cristo no Sacramento do Altar. Cada vez que o sacerdote renova o sacrifício eucarístico, na oração da consagração, ele repete: "Este é o meu corpo ... este é o meu sangue ". Ele empresta sua voz, as mãos e o coração a Cristo, que quis permanecer conosco e ser o coração da Igreja "


A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós. 

Na solene celebração de Corpus Christi, em muitas paróquias e comunidades católicas, se expressa a alegria da fé, na qual Bento XVI, como teólogo e como papa, muitas vezes refletiu: a força com que a verdade da fé cristã se faz, deve ser a maneira de alegria com a qual se manifesta. Esta alegria é uma alegria pascal, enraizada de fato em Cristo, ressuscitado dentre os mortos. A Igreja tem necessidade de aproveitar todo o esplendor da beleza, de expressar esta alegria suprema.


"A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade."


Não se esqueçam que é dia Santo de Guarda, logo, devemos ir á Missa!
Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidades. Prepare o seu coração para esta grande solenidade!!!!

domingo, 3 de junho de 2012

Família é chamada a ser como a Santíssima Trindade, explica Papa

A solenidade litúrgica da Santíssima Trindade é celebrada pela Igreja neste domingo, 3. Durante a Missa no Parque Bresso, em Milão, nesta manhã, o Papa Bento XVI explicou que esta solenidade “convida-nos a contemplar este mistério, mas impele-nos também ao compromisso de viver a comunhão com Deus e entre nós segundo o modelo da comunhão trinitária”.

“Somos chamados a acolher e a transmitir, concordes, as verdades da fé; a viver o amor recíproco e para com todos, compartilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a dar o perdão, valorizando os diversos carismas sob a guia dos Pastores”, destacou Bento XVI aos quase um milhão de fiéis e peregrinos reunidos ali e que participam do 7º Encontro Mundial das Famílias.
Assim como a Igreja, ressaltou o Pontífice, a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher é chamada a ser imagem do Deus Uno em Três Pessoas.

“Deus criou o ser humano, homem e mulher, com igual dignidade, mas também com características próprias e complementares, para que os dois fossem dom um para o outro, se valorizassem reciprocamente e realizassem uma comunidade de amor e de vida. O amor é o que faz da pessoa humana a autêntica imagem de Deus”, disse.

O Santo Padre salientou aos esposos que na vivência do matrimônio não é dado qualquer coisa ou alguma atividade, mas a vida inteira. E o amor deles deve ser fecundo, antes de mais nada, para eles mesmos, porque desejam realizar o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar. E é fecundo também na procriação generosa e responsável dos filhos.

“A vossa vocação não é fácil de viver, especialmente hoje, mas a realidade do amor é maravilhosa, é a única força que pode verdadeiramente transformar o mundo”, destacou o Bento VXI.

O Papa indicou então para as famílias caminhos para crescer no amor: manter um relacionamento perseverante com Deus e participar na vida eclesial, cultivar o diálogo, respeitar o ponto de vista do outro, estar disponíveis para servir, ser paciente com os defeitos alheios, saber perdoar e pedir perdão, superar com inteligência e humildade os possíveis conflitos, concordar as diretrizes educacionais, estar abertos às outras famílias, atentos aos pobres, ser responsáveis na sociedade civil.


Dores e separações

Bento XVI dedicou ainda uma palavra aos fiéis que, embora compartilhando os ensinamentos da Igreja sobre a família, estão marcados por experiências dolorosas de falência e separação.

“Sabei que o Papa e a Igreja vos apoiam na vossa fadiga. Encorajo-vos a permanecer unidos às vossas comunidades, enquanto almejo que as dioceses assumam adequadas iniciativas de acolhimento e proximidade”, afirmou.


Equilíbrio entre família, trabalho e festa

“A família, o trabalho e festa”, este é o tema central deste 7º Encontro Mundial das Famílias, que termina neste domingo. Para o Santo Padre, estes são três dons de Deus, três dimensões da vida que devem encontrar num equilíbrio harmonioso.

“Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a maternidade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um rosto humano”, disse.
Nisto, o Papa pediu aos fiéis que privilegiem sempre a lógica do ser sobre a do ter, pois a primeira constrói e a segunda acaba por destruir.

“É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico”, concluiu.
 
 Homilia de Bento XVI - Missa no Parque Bresso - 03/06/2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Junho, mês do Sagrado Coração de Jesus!

"Reina, Triunfa, Impera
Divino Coração!
E venha a nós o Teu Reino!
Eis a nossa oração!"


Santa Teresinha dizia:"O que mais ofende a Jesus e o fere no coração, é a falta de confiança. Não desconfiemos jamais da misericórdia de Jesus".

Façamos neste mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus,a experiência de confiar mais e mais em Sua imensa misericórdia.



“Aprendei de mim, pois SOU manso e humilde de coração.’’(Mateus 11:29)


Sagrado Coração de Jesus, temos confiança em Vós!!!


 
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