Santa Inês tiva cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela; segundo a tradição, era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus. De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor; e fez este compromisso. O jovem não sabia e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia 'não'. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque sob o império de Diocleciano, era correr risco de vida. Quem renunciasse Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, se tornava um mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.
Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois diante das autoridades e do imperador, ela se disse cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que pegaram-na e a levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.
Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram, então, degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.
Santa Inês tem uma basílica que foi consagrada a ela no lugar onde foi enterrada.
Santa Inês, rogai por nós!
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Ontem, dia 20, celebramos a festa do Glorioso Mártir São Sebastião, patrono da JMJ RIO 2013
Saiba um pouco de sua história
São Sebastião
Soldado e mártir da fé
Sebastião era capitão da guarda
pretoriana, no governo do sádico Imperador Diocleciano, em Milão, nos
primeiros tempos do cristianismo. Sua origem é discutida, teria nascido
em Narbona ou Milão, segundo alguns escritos que se contradizem, mas é
certo que seu posto no exército permitia que acolhesse e protegesse
cristãos perseguidos. E o fez sem temor até ser denunciado.
Levado à presença do Imperador,
Sebastião não negou sua fé. Ainda foi lhe dada a chance para que
escolhesse entre Cristo e o exército. Ele não titubeou e a sentença foi
imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.
Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo
abandonado. Mas, quando uma cristã foi até o local à noite, pretendendo
dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa, tratou de
suas feridas e o santo se recuperou.
Cumprindo o que lhe vinha da alma,
procurou ele mesmo o Imperador, que mal acreditou em vê-lo forte e
saudável e, ainda por cima, pedindo-lhe que parasse de perseguir
cristãos. Irado, Diocleciano condenou-o desta vez a ser massacrado no
Circo. São Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de
chumbo. Era o ano de 303.
No local onde sofreu o martírio foi
erguida uma basílica. Seu culto se espalhou pelo mundo, com milhares de
devotos e com centenas de igrejas em sua homenagem.
Oração
Que vossa intercessão alcance-me a graça de obedecer mais a Deus do que aos homens, tornando-me um soldado de Cristo. Amém.
Glorioso Mártir São Sebastião, rogai por nós!
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