Hoje comemoramos São João Maria Vianney, padroeiro
de nossa Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney e dos padres
em geral. Por esse motivo, hoje também é comemorado o dia do Padre. Rezemos por
todos os sacertodes do mundo, em especial pelos da nossa Administração
Apostólica. Peçamos a Deus, por intercessão do Santo Cura d'Ars, que Ele nos
envie muitos santos sacerdotes.
Vocação:
O exemplo de generosidade de S. João Maria Vianney
"Gostaria de neste artigo, mostrar como S. João Maria Vianney é um exemplo para todo jovem na fidelidade à vocação.
Existe uma qualidade que é condição necessária para a fidelidade à vocação: a generosidade.
"Gostaria de neste artigo, mostrar como S. João Maria Vianney é um exemplo para todo jovem na fidelidade à vocação.
Existe uma qualidade que é condição necessária para a fidelidade à vocação: a generosidade.
A
generosidade é aquela disposição da alma, que está pronta para fazer o que seu
Senhor lhe pedir, sem se deixar abater por nenhuma dificuldade, sem se deixar levar
pelos seus próprios gostos ou caprichos.
Pois bem,
S. João Maria Vianney foi generoso.
A vocação de S. João Maria Vianney nasceu numa época em que os sacerdotes eram perseguidos e até martirizados. Foi vendo exemplos de sacerdotes corajosos e destemidos, perseguidos e ameaçados de morte, sacerdotes sem nenhum prestígio aos olhos do mundo, foi então que ele disse: eu quero ser sacerdote. O que humanamente poderia ser um motivo para não ser sacerdote, foi para ele, uma força, um impulso. Isso porque ele era generoso, queria conservar a todo custo sua fidelidade e seu amor a Deus.
E porque era generoso, foi fiel. Ele entendia bem o que significava ter sido chamado por Deus para o sacerdócio: tornar-se ministro de Nosso Senhor, dispensador dos mistérios de Deus. Sabia que Jesus ia confiar às suas mãos, ao seu sacerdócio, a santificação e salvação eterna de muitas pessoas. Sabia que Deus o tinha escolhido porque o tinha amado muito. Tendo consciência destas verdades, o Cura d’Ars esforçou-se por ser fiel àquele que tinha depositado nele sua confiança, tinha entregue a ele o seu próprio rebanho.
O Cura d’Ars sofreu no Seminário, mas não desanimou, sofreu humilhações em sua paróquia, por exemplo quando estava pregando e esquecia o resto do sermão.
Ele sofreu e muito quando foi objeto de muitas calúnias, mas se fez surdo a todas elas, e não desanimou.
Encontrou uma paróquia fria, um povo cheio de maus hábitos (bailes, blasfêmias, trabalhos no domingo, etc.), mas não desanimou. Levantava de madrugada, ia para a sua igrejinha paroquial e ficava repetindo diante do único que podia ajudá-lo: “Senhor, convertei a minha paróquia”. Foi fiel. Não desanimou.
Mais tarde vieram aquelas multidões intermináveis confessar-se com ele. Ele tinha que passar horas e horas no confessionário. E não desanimou. Era a vontade de Deus. Era preciso fazer. E ele fez. Foi fiel. Foi por esta sua fidelidade que anos depois de chegar a Ars, ele pode dizer a seu povo: “Meus irmãos, Ars não é mais a mesma”.
E qual foi a causa da transformação daquele lugarejo?Qual foi a causa do alto grau de virtude a que chegou o pobre Cura, tornando-se exemplo para os padres de todo o mundo e para todos os tempos?
A causa de tudo foi dupla: de um lado, Deus que o convidou a esta missão, a este mar de águas mais profundas, a esta pesca extraordinariamente milagrosa. E Deus não só convidou, chamou, mas deu-lhe a sua graça para realizar tudo isso. De outro lado (segunda causa) está a generosidade de S. João Maria Vianney. Foi aquela disposição de alma que que o mantinha sempre aberto e disposto ao que Deus pedia dele em cada momento.
Eis o segredo da perseverança, eis o segredo para fazer grandes coisas por Deus. Ser generoso e fiel ao pouco que Deus nos pede em cada momento. E assim, de fidelidade em fidelidade, a alma irá longe, até onde Deus quiser levá-la.
Que S. João Maria Vianney interceda por nós e nos conceda imitar sua generosidade incondicional, heróica a Deus em cada momento de sua vida."
A vocação de S. João Maria Vianney nasceu numa época em que os sacerdotes eram perseguidos e até martirizados. Foi vendo exemplos de sacerdotes corajosos e destemidos, perseguidos e ameaçados de morte, sacerdotes sem nenhum prestígio aos olhos do mundo, foi então que ele disse: eu quero ser sacerdote. O que humanamente poderia ser um motivo para não ser sacerdote, foi para ele, uma força, um impulso. Isso porque ele era generoso, queria conservar a todo custo sua fidelidade e seu amor a Deus.
E porque era generoso, foi fiel. Ele entendia bem o que significava ter sido chamado por Deus para o sacerdócio: tornar-se ministro de Nosso Senhor, dispensador dos mistérios de Deus. Sabia que Jesus ia confiar às suas mãos, ao seu sacerdócio, a santificação e salvação eterna de muitas pessoas. Sabia que Deus o tinha escolhido porque o tinha amado muito. Tendo consciência destas verdades, o Cura d’Ars esforçou-se por ser fiel àquele que tinha depositado nele sua confiança, tinha entregue a ele o seu próprio rebanho.
O Cura d’Ars sofreu no Seminário, mas não desanimou, sofreu humilhações em sua paróquia, por exemplo quando estava pregando e esquecia o resto do sermão.
Ele sofreu e muito quando foi objeto de muitas calúnias, mas se fez surdo a todas elas, e não desanimou.
Encontrou uma paróquia fria, um povo cheio de maus hábitos (bailes, blasfêmias, trabalhos no domingo, etc.), mas não desanimou. Levantava de madrugada, ia para a sua igrejinha paroquial e ficava repetindo diante do único que podia ajudá-lo: “Senhor, convertei a minha paróquia”. Foi fiel. Não desanimou.
Mais tarde vieram aquelas multidões intermináveis confessar-se com ele. Ele tinha que passar horas e horas no confessionário. E não desanimou. Era a vontade de Deus. Era preciso fazer. E ele fez. Foi fiel. Foi por esta sua fidelidade que anos depois de chegar a Ars, ele pode dizer a seu povo: “Meus irmãos, Ars não é mais a mesma”.
E qual foi a causa da transformação daquele lugarejo?Qual foi a causa do alto grau de virtude a que chegou o pobre Cura, tornando-se exemplo para os padres de todo o mundo e para todos os tempos?
A causa de tudo foi dupla: de um lado, Deus que o convidou a esta missão, a este mar de águas mais profundas, a esta pesca extraordinariamente milagrosa. E Deus não só convidou, chamou, mas deu-lhe a sua graça para realizar tudo isso. De outro lado (segunda causa) está a generosidade de S. João Maria Vianney. Foi aquela disposição de alma que que o mantinha sempre aberto e disposto ao que Deus pedia dele em cada momento.
Eis o segredo da perseverança, eis o segredo para fazer grandes coisas por Deus. Ser generoso e fiel ao pouco que Deus nos pede em cada momento. E assim, de fidelidade em fidelidade, a alma irá longe, até onde Deus quiser levá-la.
Que S. João Maria Vianney interceda por nós e nos conceda imitar sua generosidade incondicional, heróica a Deus em cada momento de sua vida."
Por: Pe.
Gaspar S. C. Pelegrini
Reitor do Seminário da Imaculada Conceição - Administração Apostólica
Reitor do Seminário da Imaculada Conceição - Administração Apostólica
Feliz dia
do Padre para cada um, em especial os de nossa Administração Apostólica!
"Senhor
dai-nos muitos santos sacerdotes!"
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