"Ó vinde cristãos Louvar a Maria,
com hino singelo de eterna alegria.
Flor do Carmelo, nossa alegria!
Salve, salve, Maria!
Foi lá no Carmelo que a Virgem,
do mar uma nuvem Elias a viu!
Flor do Carmelo, nossa alegria!
Salve, salve, Maria!"
com hino singelo de eterna alegria.
Flor do Carmelo, nossa alegria!
Salve, salve, Maria!
Foi lá no Carmelo que a Virgem,
do mar uma nuvem Elias a viu!
Flor do Carmelo, nossa alegria!
Salve, salve, Maria!"
A devoção a Nossa Senhora do Carmo é muito antiga na Igreja. Sua origem
veio do Monte Carmelo, na Palestina, quando no século XIII, São Simão
Stock, então superior da Ordem Carmelita rezava para Nossa Senhora,
pedindo proteção pelas perseguições que recebia. Foi para atender a este
pedido que Nossa Senhora do Carmo apareceu e lhe fez a seguinte
promessa: “Recebe, querido filho, este Escapulário de tua Ordem,
privilégio para ti e para todos os meus filhos que usarem: aquele que
morrer revestido deste ‘manto’ será preservado do fogo do inferno. Ele é
sinal de salvação, proteção dos perigos.”
A partir daí a devoção difundiu-se rapidamente na Europa e propagou-se amplamente em outros lugares, inclusive na América Latina.
A partir daí a devoção difundiu-se rapidamente na Europa e propagou-se amplamente em outros lugares, inclusive na América Latina.
O Escapulário
Sinal de confiança e amor a Maria
O Escapulário é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração a Santíssima Virgem Maria, na esperança de sua proteção maternal. No dizer do Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja". Em suas normas práticas o Escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote ou diácono. Seu uso exige, no mínimo, a oração diária de três Ave-Marias em honra a Nossa Senhora do Carmo.
O Escapulário do Carmo não é: um sinal de proteção mágica ou amuleto; uma garantia automática de salvação; uma dispensa de viver as exigências da vida Cristã. O Escapulário do Carmo é composto por duas peças de pano, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões. A palavra "escapulário" indica uma vestimenta que os frades usavam sobre o hábito religioso, durante o trabalho manual. Com o passar dos anos, a Igreja entendendo os privilégios e benefícios espirituais do escapulário, percebe a necessidade de reduzir o seu tamanho para que todos os fiéis o pudessem receber.
Sinal de confiança e amor a Maria
O Escapulário é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração a Santíssima Virgem Maria, na esperança de sua proteção maternal. No dizer do Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja". Em suas normas práticas o Escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote ou diácono. Seu uso exige, no mínimo, a oração diária de três Ave-Marias em honra a Nossa Senhora do Carmo.
O Escapulário do Carmo não é: um sinal de proteção mágica ou amuleto; uma garantia automática de salvação; uma dispensa de viver as exigências da vida Cristã. O Escapulário do Carmo é composto por duas peças de pano, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões. A palavra "escapulário" indica uma vestimenta que os frades usavam sobre o hábito religioso, durante o trabalho manual. Com o passar dos anos, a Igreja entendendo os privilégios e benefícios espirituais do escapulário, percebe a necessidade de reduzir o seu tamanho para que todos os fiéis o pudessem receber.
João
Paulo II diz que a forma mais genuína da devoção à Virgem Maria,
expressa pelo humilde sinal do escapulário, é a consagração ao seu
Imaculado Coração (cf. Pio XII, Carta Neminem profecto; LG,
67). Pela consagração se realiza, no coração dos fiéis, uma crescente
comunhão e familiaridade com Nossa Senhora. Trata-se de uma maneira nova
de viver para Deus e de continuar aqui na terra o amor do Filho à sua
mãe Maria.
Andrea Riccardi, historiador e acadêmico italiano, fundador da
Comunidade de Santo Egídio, conheceu de perto o Santo Padre e escreveu
sobre sua devoção no livro “João Paulo II: a biografia”. Nele, o autor
fala sobre a vivência da consagração do Pontífice: “Esta piedade
acompanhará toda a vida de João Paulo II que, desde jovem, anda com o
escapulário de Senhora do Carmelo”. O Papa polonês uniu as duas
espiritualidades: a devoção a Nossa Senhora do Carmo e a consagração
segundo o método do “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”,
de São Luís Maria Grignion de Montfort.
João Paulo II afirmava que o escapulário é sinal da "proteção contínua da Virgem Santíssima",
não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem
para a plenitude da glória eterna”. No entanto, a devoção a Maria não
pode se limitar a orações e oferecimentos em sua honra em algumas
momentos, mas “deve constituir um hábito, isto é, um ponto de referência
permanente do seu comportamento cristão, tecido de oração e de vida
interior, mediante a prática frequente dos sacramentos e o exercício
concreto das obras de misericórdia espiritual e corporal”.
O
escapulário é sinal da aliança e da comunhão recíproca entre Maria e os
fiéis. Ele traduz, de maneira concreta, a entrega que Jesus fez na
cruz. Cristo entregou a João, e nele a todos nós, a sua mãe. Neste mesmo
ato, confiou o seu apóstolo predileto e, também nós, a Virgem Maria,
constituindo-a nossa mãe espiritual (cf. Jo 19, 25-27).
As palavras de João Paulo II aos religiosos e às religiosas do Carmelo e aos demais fiéis que
veneram filialmente a Virgem Maria são um convite também para nós, hoje,
para “crescer no seu amor e irradiar, no mundo, a presença desta mulher
do silêncio e da oração, invocada como mãe da misericórdia, mãe da
esperança e da graça”.Oração à Nossa Senhora do Carmo
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