“As pessoas dizem um monte de coisas inteligentes, grandiosas, belas, maravilhosas, enquanto eu digo coisas aparentemente bobas, coisas que até crianças podem compreender. E, no entanto, as pessoas são infladas por estas palavras, porque conseguem compreendê-las e torná-las suas, pois a santidade não é um luxo para poucos escolhidos.
A santidade é um dever para todos, para vós e para mim. Mas o que é a santidade? A santidade é aceitar a vontade de Deus com um grande sorriso…Nisso ela se resume.
Aceitar a vontade de Deus, aceitá-lo quando surge em nossa vida, aceitar que tome de nós o que quiser, aceitar que nos use como quiser…sem nos consutar. Mas, infelizmente, queremos ser consultados!
A santidade é deixar que Ele nos use, que se sirva de nós, nos faça em pedaços, nos esvazie completamente de nós mesmos.”
Sábias palavras de Madre Teresa!! A santidade não é um privilégio de poucos…os santos foram também pecadores como nós, que um dia souberam aceitar a vontade de Deus com alegria, mesmo nos momentos de provações e perseguições.
O Papa Bento XVI, baseando-se em São João da Cruz afirmou:
“A santidade não é uma obra nossa, muito difícil, mas é exatamente essa “abertura”: abrir as janelas da nossa alma para que a luz de Deus possa entrar, não esquecer de Deus, porque exatamente na abertura à sua luz se encontra a força, se encontra a alegria dos remidos. Peçamos ao Senhor para que nos ajude a encontrar essa santidade, deixemo-nos amar por Deus, que é a vocação de nós todos e a verdadeira redenção”.
Assim, podemos dizer que a santidade está nesse “esvaziar-se de nós mesmos”, e na abertura do nosso coração à Deus. A santidade está na simplicidade de quem mantém um coração de criança, como nos disse Jesus: “Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus.”
Salve Maria!!
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