A família não gera apenas a vida física, mas abre à promessa e à
alegria. A família torna-se capaz de “receber” e “compartilhar” a
história de cada um, as tradições familiares, a confiança na vida e a
esperança no Senhor. A família torna-se capaz de gerar, quando faz a
partilha dos dons recebidos, quando conserva o ritmo da existência
quotidiana entre trabalho e festa, entre afeto e caridade, entre
compromisso e gratuidade.
Na família se conserva e transmite a
vida, no casal e aos filhos, com o seu ritmo, com as suas dores e
alegria, paz e sonho, ternura e responsabilidade. Ela é um lugar de
descanso e de motivação, com chegadas e partidas. Por isso o trabalho
não pode tornar a casa deserta e triste, mas a família é convidada a
aprender a viver e a conjugar os tempos do trabalho com aqueles da
festa.
Muitas vezes, os membros da família confrontam-se com situações
desafiantes, que dificultam viver o ideal do cristão, entretanto os
discípulos do Senhor são aqueles que, vivendo na realidade das
situações, sabem dar sabor a todas as coisas, mesmo naquilo que não se
consegue mudar: são o sal da terra.
De modo particular, o domingo deve ser tempo de confiança, de
liberdade, de encontro, de descanso e de partilha. O domingo é o momento
do encontro entre o homem e a mulher. É acima de tudo o Dia do Senhor, o
tempo da oração, da Palavra de Deus, da Eucaristia e da abertura à
comunidade e à caridade. E deste modo, também os dias da semana
receberão luz do domingo e da festa: haverá menos dispersão e mais
encontro, menos pressa e mais diálogo, menos coisas e mais presença.
Fonte: (ZENIT.org)
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