O seu culto remonta ao século IV.
Preso, foi intimado a comparecer diante
do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das
riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo,
dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que
a sua riqueza ultrapassava a do imperador. Foram-lhe concedidos três
dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte
de enfermos, crianças e velhos. Anotou-lhes os nomes … Indignado, o
governador concedeu-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre
uma grelha, foi assado vivo e lentamente. No meio dos tormentos mais
atrozes, ele conservou o seu “bom humor cristão”. Dizia ao carrasco:
“Vira-me, que deste lado já está bem assado … Agora está bom, está bem
assado. Podes comer!…”
Roma cristã venera o hispano Lourenço
com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos.
Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da
antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, foi São
Lourenço em Roma.
São Lourenço, rogai por nós!
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